Carrie é uma menina "deslocada" na escola. Sua mãe é super religiosa, tanto que se desligou das religiões e celebra as próprias cerimônias em casa pra sua filha. Seu marido faleceu em circunstâncias estranhas enquanto trabalhava. Conhecemos Carrie quando ela menstrua pela primeira vez na frente de todas as meninas de sua sala no vestiário.
A partir daí vemos algo crescer dentro da personagem. Um misto de raiva com confusão (principalmente quando descobre o poder da telecinese - mexer objetos com a mente)... Os personagens adolescentes são cruéis. Na época, Stephen King ainda era professor e acredito que ele tenha visto muito desta crueldade em seus próprios alunos.
Das muitas adaptações para o cinema, nenhuma explorou a história da mãe da Carrie, que também seria muito interessante. Apesar do livro não contar muito sobre ela, o que conta é bem instigante e também nos ajuda a entender a filha.
O manuscrito foi jogado fora pelo autor, porém sua mulher o incentivou a voltar pra ele! Sorte nossa...
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