quarta-feira, 17 de junho de 2015

RESENHA - Pastoral americana, Philip Roth

Pastoral Americana - livro super recomendado. Não gostei muito.



O livro conta a história do "Suceco" (Seymour Levov): Foi um adolescente prodígio, inteligente, esportista e bonito. Família de judeus que moravam nos Estados Unidos. Na vida adulta, Sueco continua com todas as suas qualidades da adolescência, porém tem um problema com a filha. Sua filha única, Mary, nascida em berço de ouro, se interessa por grupos contra "injustiçascriadaspelocapitalismo". Começando pela guerra no Vietnã, depois pela exploração capitalista em países de terceiro mundo... etc...

No auge de sua rebeldia, sua filha acaba explodindo uma bomba num mercadinho e matando um médico. Depois do ocorrido ela some da vida da família e o declínio continua.

A todo momento, Seymour tenta encontrar a filha e manter a estabilidade na família. Sua mulher por outro lado é internada duas vezes em clínicas psiquiátricas - que não é muito descrito, pois o foco principal é a obsessão do Sueco de poder rever a filha.

A narrativa vai se tornando caótica à medida que nos aproximamos do fim, os pensamentos do Sueco se misturam demais e vão tomando conta do livro.

É basicamente uma ironia da vida americana. A criança sempre teve tudo na vida, filha de um empresário bem sucedido decide lutar contra o capitalismo e a opressão que ele acaba trazendo pra alguns; a mãe, ex-miss Atlantic City, se refugia em atividades extravagantes como a criação de gado para esquecer o problema com a filha; o cara "mais popular" da escola acaba tendo uma filha gorda, gaga e pouco sociável.

Talvez eu tenha perdido algo, mas não enxergo a "grande maestria do livro". Talvez eu tenha criado muitas expectativas? Como com o filme "declínio do império americano"? Entendam, não achei um livro ruim, só um livro... comum...

Tem uma resenha super explicativa na biblioteca vertical. E é isso... assistam ao vídeo! :D

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