domingo, 11 de agosto de 2019

MANICÔMIO, PETER MCGRATH (com spoilers)


Peter é um psiquiatra que nos conta a "história mais triste que conheço"... É a história de Estela, esposa de outro médico e que acabou se apaixonando por um interno.

Estamos na Inglaterra, final dos anos 50, o psiquiatra Max Raphael foi trabalhar num hospital psiquiátrico no interior da Inglaterra e precisou se mudar com a esposa Estela e o filho Charlie para uma casa que fica ao lado do hospital.

Uma das medidas que Max toma no início de sua gestão é fazer os internos trabalharem no jardim da sua nova casa. Porém isso causa proximidade entre Edgar - um dos internos mais manipuladores do hospital e Estela. Ela é uma mulher muito bonita, se casou jovem com Max meio que por necessidade... E parece que esse casamento prematuro fez com que ela "parasse no tempo". Ela é imatura emocionalmente.

Estela se sente muito atraída fisicamente por Edgar e se entrega totalmente à paixão a ponto de quebrar várias regras do hospital para satisfazer seu amante a ponto dele conseguir não só fugir, mas fazê-la morar com ele.

Por um tempo a relação fora do hospital foi boa, eles bebiam, discutiam arte, saíam a noite, Estela conheceu vários outros artistas que faziam com que ela se sentisse "importante"... porém foi logo se desgastando a ponto de dela voltar para o marido... 

Eu, particularmente, no meu momento "mãe", fiquei com raiva dela por ser tão egoísta e abandonar o filho de tantas formas, raiva do próprio Peter porque ele se apaixona por ela e não enxerga o que está por vir, do marido por não ser presente com a família, do Edgar pela sua loucura! E do amigo dele (que aparece quando estão morando fora) por não se posicionar, não sabemos o que ele quer dessa relação. Será que ele é apaixonado pelo Edgar ou pela Estela ou pela relação doentia dos dois?

O desenvolvimento da relação amorosa deles dentro do hospital é interessante, na parte externa é meio maçante porque é meio clichê e "sujo"... mas o desfecho trágico completa perfeitamente a trama... 

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